Gafes no celular

Usar ao volante – estatísticas mostram que 80% dos motoristas utilizam o celular ou outras tecnologias que tiram o foco da direção veicular. Um perigo, já que uma conversa ao telefone ou o envio de um zap ao volante pode ser tão fatal quanto a mistura álcool e direção. Por isso, quando o motorista entra no carro deve desligar o celular (ou deixar no silencioso). Ao chegar no destino religue, retorne as ligações ou envie as mensagens necessárias. Nada é tão importante que não possa esperar alguns minutos.

 

Falar alto – o fato de o aparelho ser pequeno não quer dizer que ele não transmita sua voz na mesma intensidade que um telefone comum. Por isso, não fale alto, muito menos grite. Mantenha um tom de voz ameno para que estranhos não participem da conversa. Se o interlocutor não estiver ouvindo, vá para um lugar mais calmo.

 

Ser indiscreto – jamais pergunte: “onde você está?” Ao seu interlocutor. Celular é um aparelho móvel e a pessoa pode estar nos mais variados lugares, o que não lhe diz respeito. A pergunta correta é: “você pode falar?”.

 

Ser exibicionista – fazer questão de exibir o seu celular é brega. Parece um exibicionismo barato. Prefira mantê-lo guardado no bolso (da calça ou do paletó, no caso dos homens) ou na bolsa (no caso das mulheres).

 

Esquecer quem está com você – quando estiver conversando com alguém, evite interromper para atender uma ligação. Se precisar, seja rápido. Nada mais deselegante do que deixar o outro esperando sua conversa acabar. Além do mais, passa a impressão de que o papo ao telefone é mais importante do que o de quem está ali presente.

 

Ligar fora de hora – para qualquer telefone, inclusive o celular, não se liga antes das 9 horas, nem depois das 21 horas, a menos que já tenha combinado anteriormente, ou seja, uma emergência séria. Essa é uma regra básica de etiqueta que deve ser sempre respeitada.

 

Atender tudo e todos – é um direito seu desligar o aparelho porque não pode ou não quer falar naquele momento. Os smartphones são uma ajuda e tanto, mas trazem o risco de nos deixar viciados. Aliás, isso pode virar doença: a nomofobia, síndrome que vem das palavras “no mobile” (ou seja, sem celular) e é o medo ou ansiedade de ficar sem o aparelho. Um novo mal que você pode evitar simplesmente desligando- o de vez em quando.

 

às