O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados abriu nesta quarta-feira (10) um processo disciplinar que pode cassar o mandato do deputado Chiquinho Brazão, acusado de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), e do motorista Anderson Gomes.
Também hoje, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou, por 39 votos a 25, o parecer que recomenda a manutenção da prisão de Brazão. A decisão, no entanto, não é definitiva. A palavra final será do plenário da Câmara. Os deputados poderão seguir ou rejeitar o parecer. Serão necessários 257 votos para manter a prisão do parlamentar.
Brazão está detido desde o dia 24 de março por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O deputado nega participação no crime.