Rio de Janeiro – A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou a criação de uma “sala de situação” para acompanhar o desenrolar da epidemia de coronavírus que começa a se expandir da China para outros países. O pesquisador Rivaldo Venâncio afirmou que, “considerando a grande circulação de pessoas entre os continentes, é bastante provável que esse vírus chegue ao Brasil.”

Mas, segundo o pesquisador, “é importante que a população saiba que a identificação do novo coronavírus no país não deverá ser motivo para alarde ou pânico. Como acontece com todos os vírus respiratórios, há sempre uma quantidade muito grande de casos leves e moderados”.

“Acreditamos que, a exemplo do que acontece com outros tipos de coronavírus, o comportamento permaneça o mesmo. Ou seja, muitos casos leves a moderados e as formas mais graves da doença acometendo àquela população que já faz parte dos grupos considerados mais vulneráveis a doenças respiratórias, como idosos, crianças, gestantes, pessoas com doenças crônicas ou com imunodeficiência.”

A primeira reunião dos pesquisadores envolvidos no esforço nacional de vigilância e preparação ocorrerá na segunda-feira (27), com presença de pesquisadores, técnicos e representantes do Ministério da Saúde, além de integrantes das secretarias de saúde estadual e municipal.

Treze países em quatro continentes foram afetados pela infecção que surgiu na China e já matou 80 pessoas desde o início do ano.

Casos na Ásia:
China (considerando os territórios autônomos de Taiwan 3, Macau 5 e Hong Kong 6): 2.761
Tailândia: 7
Japão: 3
Malásia: 4
Singapura: 4
Coreia do Sul: 3
Vietnã: 2
Nepal: 1

Casos na Oceania
Austrália: 4

Casos na Europa
França: 4

Casos na América
Estados Unidos: 3

Canadá: 1