O governo federal exonerou o diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias. A decisão foi publicada no “Diário Oficial da União” desta quarta-feira (30). A demissão é assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos.

Essa mudança de postura se deve a mais um indício de superfaturamento na compra da vacina Covaxin. Em nova denúncia, um representante do laboratório responsável pela venda do medicamento ao Brasil, afirmou que o diretor pediu propina de US$ 1, quase R$ 5 reais, por cada dose adquirida pelo Ministério da Saúde.

O demitido, Roberto Dias, afirmou ser alvo de retaliação. Ele disse que ainda hoje deve divulgar uma nota mais extensa para sustentar a própria defesa.

Sobre esse escândalo, a Procuradoria-geral da República informou que vai esperar o resultado da CPI do senado para decidir se investiga o presidente Jair Bolsonaro.