A Marinha do Brasil negou que a mancha de 200 km2 detectada pelo Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis) da Ufal por meio de satélite europeu seja óleo. A área escura também foi registrada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
De acordo com a descoberta do Lapis, a mancha estaria uma distância de 50 km da costa do Nordeste, ao Sul da Bahia, e pode levar à origem do vazamento que afeta praias em todo o litoral nordestino.
A Marinha informou que fez análises e descartou a relação com as manchas de óleo que poluem as praias do Nordeste. O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, disse que acha “difícil” que a mancha identificada tenha relação com os casos do Nordeste devido às características do óleo encontrado nas praias, que é mais pesado e não flutua na superfície.
O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) através de uma nota técnica, afirma que a análise da imagem descarta relação com as manchas de óleo.
Mais de 250 locais já foram atingidos pelas manchas de óleo.