A doença de Parkinson é uma condição neurodegenerativa que afeta o sistema nervoso central e prejudica os movimentos do paciente de forma progressiva. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 200 mil brasileiros convivem com essa enfermidade, que pode ter origem genética, ambiental ou hereditária e demonstra seus primeiros sintomas a partir dos 50 anos.

O doutor Marcus Tulius, neurologista do Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), fala sobre a importância do rastreio precoce dessa condição. Apesar de a maioria dos casos ser diagnóstica apenas de maneira tardia, é possível detectar o Parkinson no início do seu desenvolvimento por meio do exame Painel NGS. É uma avaliação genética de amostra de sangue que investiga mutações nos 64 principais genes relacionados não só à doença de Parkinson, mas também de Alzheimer e Demência Fronto-temporal.

O exame é indicado, principalmente, para pessoas com casos da doença na família ou que já demonstrem os primeiros sinais do Parkinson. Os sintomas mais comuns são tremores involuntários na cabeça, queixo, mãos, braços e pernas, além de rigidez muscular, dificuldade para manter o equilíbrio e a coordenação e lentidão de movimentos. Caso o paciente demonstre um ou mais desses sintomas, a orientação é buscar a avaliação de um neurologista.