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Setembro Amarelo: Campanha de prevenção ao suicídio

Tema da campanha é "Combater o estigma é salvar vidas". Foto: Divulgação/ABP

Setembro é o mês mundial de prevenção ao suicídio, desde 2015. No Brasil, a campanha liderada pelo Centro de Valorização da Vida (CVV) em parceria com o Conselho Federal de Medicina e a Associação Brasileira de Psiquiatria, é chamada de Setembro Amarelo.

O tema da campanha neste mês, é “Combater o estigma é salvar vidas”. Para isso, diversas intervenções ocorrem no país para aumentar a conscientização e a prevenção sobre o tema: caminhadas temáticas, palestras com especialistas, distribuição de balões amarelos, edifícios públicos iluminados, entrega de folhetos e atendimento à população em locais públicos estão entre as ações planejadas.

Cerca de 12 mil suicídios são registrados todos os anos no Brasil e mais de 1 milhão no mundo. Trata-se de uma triste realidade, que registra cada vez mais casos, principalmente entre os jovens de 15 a 29 anos. Cerca de 96,8% dos casos de suicídio estavam relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias.

Segundo material elaborado pelo Ministério da Saúde, há 4 passos fundamentais para ajudar uma pessoa sob risco de suicídio:

1. Converse
Busque um momento apropriado e um lugar calmo para conversar. Procure ouvir a pessoa sem julgamentos. Indique serviços de apoio emocional, como a linha sigilosa e gratuita do Centro de Valorização da Vida (188).

2. Acompanhe
Mantenha contato para saber como a pessoa está se sentindo e o que está fazendo para se cuidar.

3. Busque ajuda profissional
Incentive a pessoa a buscar ajuda profissional especializada e se ofereça para acompanhá-la ao atendimento. Há serviços públicos disponíveis em todo o Brasil, como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPs), Unidades Básicas de Saúde e serviços de emergência (SAMU 192, UPA 24H, Pronto-socorros e hospitais).

4. Proteja
Se perceber que há perigo imediato de ocorrência de suicídio, não deixe a pessoa sozinha e certifique-se que a pessoa não tenha acesso a formas de provocar a própria morte, como armas, pesticidas e medicamentos.

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