A ala conservadora da Igreja Católica conseguiu aprovar um documento que trata as cirurgias de mudança de sexo e o aborto como “ameaças graves à dignidade humana”. O documento foi divulgado pelo Vaticano e abrange ainda outros assuntos, como as práticas de “barriga de aluguel” e eutanásia. Intitulado “Dignitas Infinita”, o documento foi redigido pelos bispos da África, que lideram a ala conservadora da Igreja Católica.
Diante da perseverança dessas lideranças contra o progressismo crescente na denominação romana, o papa se viu obrigado a aprovar o documento. Francisco solicitou que os bispos mencionassem também “a pobreza, a situação dos migrantes, a violência contra as mulheres, o tráfico de seres humanos, a guerra e outros temas”, em uma espécie de contrapartida aos conservadores.