Um ativista cristão copta que se manifestou contra os maus-tratos enfrentados pelos cristãos no Egito, foi liberado da prisão no último sábado (08/01), depois de passar mais de dois anos detido. Ramy Kamel foi acusado pelo governo egípcio de financiar uma organização terrorista, de difamação e de usar as mídias sociais para propagar “notícias falsas que ameaçam a ordem pública”. Só que, grupos de defesa indicam que ele foi preso por causa de seu jornalismo e ativismo pelos direitos humanos.

No dia 30 de dezembro, dias antes de sua liberdade, a Comissão de Liberdade Religiosa Internacional dos Estados Unidos havia emitido uma declaração pública pedindo a libertação de Kamel por causa de sua asma, o que o coloca em maior risco se contrair Covid-19 em detenção. A libertação de Kamel foi celebrada por organizações cristãs ao redor do mundo, mas elas destacaram que o Egito ainda precisa avançar no tratamento igualitário aos cristãos coptas.