No México, líderes de uma vila no Estado de Hidalgo estão ameaçando expulsar duas famílias protestantes caso não paguem o valor integral de uma multa por causa de sua crença religiosa. As duas famílias pertencem a um grupo de famílias protestantes que foram pressionadas a assinar um acordo de renúncia à sua fé em janeiro de 2019. Enquanto oito famílias assinaram o acordo, outras duas se recusaram. Por causa disso, eles perderam o acesso à água, sistema de esgoto, programas de benefícios do governo e às máquinas agrícolas comunitárias por mais de um ano.

As famílias foram forçadas a assinar um acordo ilegal no dia 15 de janeiro deste ano, no qual renunciaram ao direito de realizar cultos religiosos para ter de volta acesso à água e outros serviços essenciais. As autoridades estaduais pagaram parte da multa que foi cobrada de cada família como parte do acordo. No entanto, depois de várias reuniões as famílias foram informadas de que enfrentariam o risco de terem os serviços essenciais novamente cortados ou serem expulsas da comunidade, já que não podiam pagar o restante da multa. As violações de liberdade religiosa são comuns na região Huasteca de Hidalgo, que tem uma grande população indígena.