Primeiro a dar o voto no julgamento sobre a liberação das atividades religiosas presenciais, o ministro Gilmar Mendes, foi contrário à ação. Como relator do processo, o ministro proferiu seu voto falando contra líderes religiosos que buscam a retomada das atividades, classificando como “negacionistas” aqueles que querem celebrar os cultos. Em sua decisão, Gilmar criticou o que chamou de atitudes “farisaicas” que, segundo ele, acabam “tomando o nome de Deus para se sustentar o direito à morte”.

Gilmar Mendes atacou o advogado-geral da União, ministro André Mendonça, afirmando que ele parecia ter vindo de uma “viagem a Marte e que estava descolado de qualquer responsabilidade institucional” ao defender o retornar dos cultos presenciais.