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Líder religioso é acusado de homicídio na Coreia do Sul por causa de coronavírus

Lee Man-hee pediu desculpas por ocorrido. Foto: internet

O líder de uma seita em Seul, na Coreia do Sul, está sendo acusado de homicídio, após esconder cerca de 3.730 casos de infecção do Covid-19, novo coronavírus.  Lee Man-hee, fundador da “Igreja Shincheonji”, e mais 11 membros do movimento religioso também foram acusados de violar a lei de controlo de doenças infeciosas.  A seita tem cerca de 230 mil membros e o número de infectados corresponde à quase metade dos casos em todo o país.  Os membros da seita não eram aconselhados a procurar ajuda médica, o que resultou em uma contaminação em massa. Uma mulher de 61 anos, uma das primeiras infectadas no país, participou de vários eventos da igreja após se recusar a procurar ajuda médica.

Para os membros da seita, Lee é um descendente dos reis antigos que governaram a Coreia séculos atrás, “o anjo” que Jesus enviou para a humanidade e o único “conselheiro” que pode interpretar os símbolos e códigos secretos escondidos no livro do Apocalipse.

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