Mais de mil cristãos nigerianos foram mortos este ano em ataques liderados por terroristas Fulani, segundo o relatório de uma organização sem fins lucrativos. A organização, com sede no Reino Unido, que rastreia perseguições declarou: “As milícias islâmicas Fulani continuam se engajando em uma política agressiva e estratégica de apropriação de terras. Eles atacam aldeias rurais, forçam os moradores a deixar suas terras e se estabelecerem em outro lugar. É uma estratégia que é resumida pela máxima: ‘sua terra ou seu sangue'”. Estima-se que mais de seis mil cristãos foram mortos desde 2015, enquanto 12 mil foram deslocados.
Os Fulani são em grande parte nômades muçulmanos que vivem na África Ocidental e Central. Conflitos entre agricultores e pastores se tornaram mais comuns à medida que a oferta de terras se torna escassa e os conflitos por propriedades se intensificam. Nem todos as disputas por terras são baseadas na religião, no entanto, a religião e a ideologia desempenham um papel fundamental.