Pelo menos 50% dos médicos de um hospital argentino estão se negando a realizar abortos. Eles alegam “objeção de consciência”. Apesar do aborto ter sido aprovado até a 14ª semana de gestação, os profissionais de saúde, não apenas os médicos, podem se declarar incapazes de realizar o ato por questões de consciência, ou seja, de valores e princípios pessoais. O diretor do hospital explicou que as mulheres que ainda assim querem realizar o aborto, são encaminhadas para outros profissionais. Caso todos os profissionais se recusem, o hospital tem o prazo de 10 dias para encaminhar o paciente a outro centro médico para receber o atendimento que deseja.
A legalização do aborto até a 14ª semana foi aprovada na Argentina no último dia 30 de dezembro. Agora, antes do procedimento abortivo, as mulheres que desejam interromper a gravidez passam por uma triagem que envolve aconselhamento e informação sobre os riscos da operação.