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Rabinos contestam proposto de incluir multigênero no hebraico

Estudante feminista quer incluir linguagem neutra no hebraico. Foto: internet

 

Em Israel, uma universitária do curso de Design, apresentou seu projeto de conclusão com o título “Hebraico MultiGênero”. O objetivo da estudante é acrescentar novas letras ao alfabeto hebraico, para assim permitir a leitura e escrita multigênero. O projeto não foi bem aceito pelos judeus, principalmente quando a feminista almejou alterar a Bíblia, de forma que ela passasse a ter uma “linguagem neutra” em termos de gênero.

Michal Shomer foi duramente criticada e seu projeto foi considerado como um ataque contra os valores religiosos judaicos. Ela rebateu dizendo: “Como feminista e cidadã, estou comprometida a usar minhas habilidades e minha educação para a mudança social”, disse ela em entrevista. Para os rabinos, o que Michal não entende é que o “hebraico é a linguagem da santidade”. Um dos rabinos assinalou que as Escrituras Sagradas são meticulosamente verificadas e reexaminadas e até mesmo o menor defeito na forma das letras pode tornar o texto ritualmente impróprio ou inválido.

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