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China promete sanções militares em resposta de visita dos EUA a Taiwan

Nancy Pelosi se reunirá com o governo da ilha e visitará o Parlamento local. Foto: Divulgação/Ministério das Relações Exteriores de Taiwan

Em uma visita não divulgada e sob ameaças da China, o avião da Força Aérea dos Estados Unidos transportando a Presidente da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi chegou a Taiwan na manhã desta terça-feira (02). Ela se reunirá com o governo da ilha e visitará o Parlamento local.

Os rumores em torno da viagem acenderam tensões entre americanos e chineses. A chegada de Nancy Pelosi despertou uma intensa reação da China, que mantém uma relação conflituosa histórica desde a separação dos territórios em 1949. Por conta da visita, aviões de guerra da China sobrevoaram a linha que divide o Estreito de Taiwan.

A China vê Taiwan como uma Província separatista que um dia voltará a estar sob o controle de Pequim. A visita de Nancy Pelosi a Taiwan motivou uma série de ameaças da China aos norte-americanos. O atrito ocorre porque o país asiático considera que Taiwan faz parte de seu território e condena qualquer contato de autoridades ou tentativas de reconhecimento da autonomia da ilha. Para os chineses, a viagem de Pelosi é uma “provocação”.

Em resposta à visita, o Ministério da Defesa chinês disse na noite desta terça, no horário local, que colocou suas Forças Armadas em alerta máximo e que lançará “operações militares com alvos específicos”. Essas operações serão exercícios que incluirão viagens aéreas e marítimas conjuntas no norte, sudoeste e sudeste de Taiwan, disparos reais de longo alcance no Estreito de Taiwan e lançamentos de teste de mísseis no mar a leste de Taiwan, disse o comando.

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