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Japão aumenta restrição após casos de coronavírus dispararem em Tóquio

Primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe. Foto: Agência Brasil

Funcionários do governo de Tóquio, no Japão, confirmaram 47 novos casos de infecção pelo coronavírus nesta quinta-feira (26), o que é considerado por eles como uma alta expressiva. Eles disseram que as rotas de infecção permanecem desconhecidas em 24 casos, ou seja, cerca da metade das novas ocorrências. A capital do país registrou no dia anterior, quarta-feira (25), 41 casos em um único dia.

O governo japonês decidiu não permitir a entrada de estrangeiros que tenham estado em 21 países Europeus (incluindo Itália, Espanha e Alemanha) e no Irã. A medida entrou em vigor na madrugada desta sexta-feira (27).

O primeiro-ministro Shinzo Abe disse que o governo central vai trabalhar com os governos locais de forma bem mais estreita, a fim de ampliar os esforços de combate ao coronavírus.

A partir deste sábado (28) outras medidas restritivas entram em vigor: todas as pessoas que cruzarem a fronteira do Japão procedentes de sete países do Sudeste Asiático, incluindo Indonésia, Singapura e Tailândia, bem como de 11 países do Oriente Médio, incluindo Israel e Catar, terão que permanecer duas semanas em locais devidamente designados e não poderão usar  transporte público.

A força-tarefa também pretende prorrogar, até o fim de abril, o período de duas semanas de quarentena para visitantes da China e Coreia do Sul, incluindo pessoas de nacionalidade japonesa.

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