NOTÍCIAS / RJ

Ex-deputado Alfredo Sirkis morre em acidente de carro no RJ

Ambientalista, político, jornalista e escritor Alfredo Sirkis. Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – O ex-deputado federal Alfredo Sirkis, de 69 anos, morreu na tarde desta sexta-feira (10) em um acidente de carro no Arco Metropolitano, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Ele estava sozinho no veículo e seguia em direção a Via Dutra. Na altura do km 74, saiu da pista, bateu em um poste e capotou.

Ele morreu no local. Sirkis estava a caminho de um sítio em Morro Azul, perto de Vassouras, para visitar a mãe, Lila, de 97 anos, em isolamento social por causa da pandemia. Ele é filho único, muito ligado a ela e costumava fazer o trajeto com frequência.

Sirkis também iria rever o filho Guilherme que terminou mestrado recentemente nos Estados Unidos e está com a avó. Ele também tem uma filha, que mora nos EUA.

O ambientalista, político, jornalista e escritor Alfredo Sirkis nasceu no Rio de Janeiro em 8 de dezembro de 1950, filho dos imigrantes judeus-poloneses Herman Syrkis e Liliana Syrkis.

Sirkis foi um dos pioneiros na luta pela preservação do meio ambiente no Brasil, e um dos fundadores do Partido Verde, em janeiro de 1986. Em 1991, assumiu a presidência nacional do partido. Nas eleições de 1998, foi candidato à presidência da república pelo PV. Sirkis foi também deputado federal, vereador por quatro mandatos no Rio de Janeiro, secretário municipal de Urbanismo, secretário municipal de Meio Ambiente e presidente do Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos (IPP).

Entre outubro de 2016 e maio de 2019, foi o coordenador Executivo do Fórum Brasileiro de Mudança do Clima (FBMC). Atualmente, era diretor executivo do Centro Brasil no Clima.

Ele foi autor de vários livros, o mais conhecido é Os Carbonários (1980), que ganhou Prêmio Jabuti de 1980. Nos anos 70, auge da ditadura militar no Brasil, passou oito anos e meio no exílio na França, Chile, Argentina e Portugal. Na imprensa brasileira trabalhou como repórter das revistas Veja (1982) e Istoé (1983) e colaborou com os semanários Pasquim, Playboy, Jornal de Domingo e Shalom.

Leia também

às