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Justiça manda recolher livros na Bienal com conteúdo considerados ‘impróprios’

Obras que tratem de temática LGBT serão recolhidas. Foto: arquivo

Rio de Janeiro – Uma decisão do TJ-RJ, assinada na tarde deste sábado (07), pelo presidente do tribunal, desembargador Cláudio de Mello Tavares, manda recolher as obras da Bienal que tratem de temática LGBT voltadas para o público jovem e infantil, que não estejam com embalagem lacrada e com advertência para o conteúdo, sob pena de apreensão dos livros e cassação de licença.

A decisão suspende a liminar obtida pela organização da Bienal 2019, nesta sexta-feira (06), que impedia as autoridades de buscar e apreender obras em função de seu conteúdo.

No texto, o desembargador “ressalta não se tratar de ato de censura, mas reputa ser inadequado que uma obra de super-herói, atrativa ao público infanto-juvenil, a que se destina, apresente e ilustre o tema da homossexualidade a adolescentes e crianças, sem que os pais sejam devidamente alertados […]”.

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