NOTÍCIAS / RJ

Menina de 8 anos da Baixada Fluminense entra para lista de pessoas com alto QI no mundo

Nicolle de Paula Peixoto entrou para a lista de pessoas com alto QI no mundo. Foto: Arquivo pessoal

Nova Iguaçu – Uma brasileirinha de 8 anos entrou para a lista dos integrantes da mais antiga e famosa sociedade de pessoas com alto QI no mundo: a Mensa. Moradora de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, Nicolle de Paula Peixoto é considerada uma das pessoas com o quoficiente intelectual mais alto do Brasil e, agora, faz parte do grupo de pessoas mais inteligentes do mundo.

Para ingressar na associação, Nicolle precisou fazer um teste, o WISC IV, instrumento que tem como objetivo avaliar a capacidade intelectual das crianças. A pequena obteve uma pontuação de 144, classificando-a como superdotada. Nas habilidades relatadas no laudo constam tipo acadêmico, criativo, social com capacidade de liderança, intelectual com fluência de pensamentos, capacidade de aprendizado linguístico, raciocínio lógico, facilidade de aprendizado, habilidade interpessoal (se refere a relação entre as pessoas e compreensão do mundo ao redor) e habilidade especial (a forma como a pessoa lida com os espaços, com o mundo de forma geral).

Segundo Jéssica Peixoto, mãe de Nicolle, a filha precisou passar por outras 12 avaliações para chegar ao resultado. Ainda segundo Jéssica, desde os 4 anos Nicolle já se destacava entre os colegas na escola: sabia ler e fazer contas, e aos 5 anos já estava alfabetizada.

De acordo com a mãe da menina, ela exige muito de si mesma. Nicolle sonha em ser médica e gosta muito de estudar matemática e procurar possíveis novas invenções que ajudem o planeta.

A família já desconfiava de que Nicolle tinha habilidades especiais. No entanto, a confirmação foi por acaso. Jéssica fez a inscrição da filha para o Colégio Pedro II, unidade federal de ensino do Rio de Janeiro. Após uma seleção de 150 candidatos entre 2.500 inscritos, ela foi aprovada. Porém, Nicolle, com 7 anos, estava cursando a 2ª série do Ensino Fundamental, e teve que, pelas regras do edital, voltar para o 1º ano.

A menina ficou bastante frustrada e não queria mais ir à escola. A mãe disse que ela voltava chorando, pois já sabia todos os conteúdos. Jéssica chegou a pedir a mudança de série da filha, o que foi negado. Com isso, a mãe de Nicolle buscou um teste de QI que atestasse a inteligência elevada da menina para que ela pudesse retornar à série que já estava. A avaliação apresentou resultado positivo para altas habilidades e superdotação, atingindo percentual de 99,8%. Nas horas vagas, Nicolle aproveita para brincar com outras crianças da família e amigos.

Leia também

às