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Polícia deve fazer reconstituição da morte do pastor Anderson do Carmo

Os filhos acusados de envolvimento no crime se recusaram a participar. Foto: reprodução

Niterói – Nesta terça-feira (16) completa um mês da morte do pastor Anderson do Carmo, morto no dia 16 de junho na garagem de casa, em Pendotiba, Niterói. É um crime ainda cercado de muitos mistérios e perguntas. A polícia estaria perto de solucionar o caso e aguarda um posicionamento do Supremo Tribunal Federal (STF) para fazer uma reconstituição do que aconteceu naquela madrugada de domingo.

Essa autorização é necessária porque parte do inquérito envolve a esposa do pastor e deputada federal, Flordelis. Ela tem foro privilegiado e a corte precisa definir qual instância policial conduzirá parte do processo que diz respeito a parlamentar. O relator do caso no STF é o ministro Celso de Mello.

A Polícia Civil do Rio não confirma que Flordelis é investigada na morte do pastor. Como o caso está sob segredo de justiça, não há detalhes do que os investigadores levantaram até agora sobre ela.

Dois filhos do casal estão presos pelo crime: Flávio dos Santos, acusado de dar os tiros; e Lucas dos Santos, que teria comprado a pistola usada no assassinato. Essa arma foi encontrada e periciada, confirmando o uso do equipamento na execução. Flávio teria confessado ter disparado 6 vezes contra o pai, mas o laudo do IML aponta 30 perfurações no corpo do pastor. A delegada responsável pela investigação, Bárbara Lomba, explicou que isso ocorreu porque alguns projéteis podem ter entrado e saído mais de uma vez.

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